Medicinas complementares e/ou alternativas
(resposta à mensagem n. 1 de 12.11.04 de Monique Fournier.)
Aprovo inteiramente tua iniciativa de enquete.
Tenho 74 anos. Minha doença de Parkinson foi diagnosticada na primavera de 1997. No momento, a lua de mel com os medicamentos específicos está terminando. Os efeitos colaterais não desejados dos medicamentos se fazem sentir. De formação cientifica, atuei 37 anos na área de pesquisa e desenvolvimento no setor industrial. Atualmente estou aposentado.
Não me deixo levar facilmente por charlatães, mas estou convencido de que ao lado da terapia farmacológica oficial, as pessoas com Parkinson (PcP) podem achar numerosas possibilidades de melhorar sua qualidade de vida encontrando nas terapias não convencionais aquelas que melhor a sua doença, a sua pessoa, ao meio em que vivem.
Não me deixo influenciar por afirmações do tipo “Sua eficácia não está demonstrada cientificamente”, que muitos neurologistas utilizam freqüentemente para calar pacientes que colocam em duvida coisas que trazem grandes lucros para a industria farmacêutica.
A «verdade cientifica» não é eterna! Progressos importantes do conhecimento são freqüentemente obtidos justamente quando se contesta a “verdade” atualmente em voga!
Para dar um exemplo prático: vivo numa casa isolada, há 2(dois)km de um pequeno vilarejo isolado, que dista 40 km da cidade mais próxima, na qual não há muitos recursos terapêuticos. Especialmente depois que parei de dirigir, minhas alternativas ficaram limitadas, essencialmente aquilo que pode ser feito a domicílio.
Comecei um programa de reabilitação permanente que se poderia chamar «programa de manutenção” de exercícios de ginástica em grupo, ministrado por um bom fisioterapeuta. Depois continuei fazendo diariamente, com raras exceções, entre 15 e 60 minutos de exercícios.
Uma vez por semana minha fisioterapeuta vem fazer-me um pouco de ginástica passiva, alongando meus músculos além do que eu posso fazer sozinho. Três vezes por semana uma amiga (não profissional) me faz massagens nas pernas e na coluna lombar. Também faço massagens com ondas sonoras através de um método que eu mesmo inventei. Durante os três primeiros anos de DP fiz experiências muito boas com shiatsu, mas infelizmente a japonesa que me aplicava essa técnica deixou de atender a domicílio. O shiatsu me proporcionava momentos agradáveis que me deixavam menos rígido e mais tranqüilo.
No ano passado, após ter introduzido o Mirapex na minha terapia me apareceram edemas nas pernas. Drenagens linfáticas manuais e terapia de compressão deram bons resultados, que venho mantendo com meias elásticas e massagens, mesmo feitas por amador. Os experimentos com ondas eletromagnéticas não deram resultados conclusivos, o que não quer dizer que não possa funcionar em outros pacientes e em outro tio de dor.
Ansioso por natureza,facilmente caio em depressão. Sempre me recusei a tomar anti-depressivos e utilizo dois produtos naturais: 30 gramas ao dia de chocolate amargo (72% de cacau e sem gordura vegetal hidrogenada) e, seguindo os conselhos do Dr. David Servan Schreiber, tomo diariamente uma cápsula de óleo de peixe rico em ácidos graxos omega3. Para favorecer o sono noturno tomo um bom produto da flora sem efeitos colaterais. (Passiflora, Valeriana, Escolzia). Contra as dores, tenho experimentado diversos medicamentos indicados por meu clínico geral e meu neurologista, mas constatei que eles reduziam a eficácia da Levodopa, e apresentavam muito pouco efeito. Acabei por substitui-los por produtos da flora a base de “artiglio del diavolo” (harpagophytum procumbens) mais eficazes e sem efeitos negativos.
Eu utilizo também meu método de micro-massagem com ondas sonoras para atenuar as dores na região lombar e nas pernas. Como anti-oxidantes, tomo regularmente o extrato de papaia, o glutatione e a vitamina E. As frutas, especialmente o kiwi, me fornecem vitamina C. Segundo afirmam meus familiares e amigos, depois que passei a tomar papaia minha expressão melhorou enormemente. De outro lado, eu tenho cuidado com o regime alimentar. (Já coloquei uma mensagem sobre isso no Fórum Parkliste).
Eu comecei a experimentar de forma prudente e progressiva a substitutir parcialmente o Madopar pela Mucuna Pruriens, mas é ainda muito cedo para tirar conclusões. Finalmente, procuro fazer o cérebro trabalhar o mais possível. Estudo a DP sob diferentes aspectos usando meu computador (tremores, desartria, aplicação de terapias vibro-sonoras, estimulação de ondas cerebrais, musicoterapia...)
Eu me esforço para permanecer sempre em atividade e jamais me entregar. Se um dia encontrar um bom terapeuta disposto a atender a domicílio, gostaria de experimentar a acupuntura. Acho importante promover trabalho de pesquisa para otimizar diversas terapias não convencionais aos problemas específicos da DP.
A enquete do forum Parkliste deverá contribuir para selecionar quais as terapias a serem estudadas primeiro. Espero que essa enquête alcance pleno sucesso. Paolo.
FONTE:Paolo
La liste des parkinsoniens francophones
terça-feira, 16 de novembro de 2004 14:25:34
"parklisteF"
[Parkliste] Thérapies complémentaires et/ou alternatives.
5 comentários:
paoli desculpe o mal jeito com o computador mas estou começando agora meu nome roberto 57 anos a 4 nos fui ao oftomologista pois não conseguia ficar com as palpabras abertas depois de uma cirurgia para diminuir as palpebras sem resultado foi colocar botox sem resultado e fui ao neuro que sem nenhum criterio sem tremores e nada que lembrase parkson foi dito e parkinson 5 neuro depois e muita medicação agora tenho parkinson e quanto mais tomo prolopa maus tremo inckusive a cabeça que mais parece um relogio e chego a conclusão que remedio da dinheiro para os laboratorios e medicos e ainda os medicos sãao solidarios e so dizem e assim mesmo e aproposito ja fiz acupuntura e nada foi resolvido era um japones chamado tanaka
No fim de l999 requeri minha aposentadoria. Em 2001 detectaram parkinson na minha pessoa.Estranho e que nunca tive tremores,tomo 3 prolopa e 3 sifrol diarios.Por intermedio de amigos no msn encontrei um mega neuro em Itu SP o qual deu-me nova razão de viver, e desde 2007 estou tratando-me com ele.Moro no RS de e desloco-me duas vezes por ano ate a clinica do mesmo no Estado de SP.Mas embora seja sindrome parkinsoniana pos traumatica por acidente de transito ( proveniente) assim mesmo é muito dificilk aceitar essa doença.AS pesquisas são lentas e a Igreja e contra a celulas tronco , em suma e um problema ou como diz o gaucho um problemaço.
Olá, eu gostari de saber qual é o nome deste neurologista de Itu, pois todos que eu vou eu acho medianos... Gostaria de um melhor.
Se puder, favor me enviar por e-mail sandrakamei@hotmail.com. Obrigada
Como vc toma o remédio mucuna pruriens. De qualquer uh santos ml?
Olá. Tenho 51 anos e há 4 fui diagnosticada com Parkinson. Há pelo menos 8 anos tenho sintomas, mas meu psiquiatra dizia que era efeito dos remédios para transtorno do pânico.
Hoje estou acompanhando com neurologista e tomo 4 remédios diferentes.
Cosultei-me esta semana com um neurocirurgião especializado em dor, para tratar o que parece ser fibromialgia.
Por minha conta, comecei a tomar 40 gotas de Mucuna Pruriens 3 vezes ao dia e estou gostando do resultado.
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