O SILÊNCIAR DE UM PARKINSONIANO
DIFÍCIL QUEM SOFRE DA DISFUNÇÃO DA PALAVRA.
HÁ PESSOA QUE TENTA SE COMUNICAR E SE ATROPELA EM PALAVRAS, NÃO CONSEGUE FALAR. FÁCIL RIR DA SITUAÇÃO OU ATE DE SEU NERVOSISMO. NESSA AÇÃO. ÀS VEZES SE DEPARA COM UM INTERLOCUTOR QUE A MANDA ACALMAR-SE, FALAR PAUSADAMENTE, ESQUECENDO-SE QUE ESTA DIANTE DE UM PESSOA COM LIMITAÇÕES.
DESCONFORTO MAIOR É QUANDO A NOTÍCIA DE SUA DIFICULDADE SE ESPALHA E AS PESSOAS DO SEU CONVÍVIO JÁ SE ARMAM, CHEGANDO A VOCÊ LOGO DIZENDO: NÃO ENTENDO NADA DO QUE VOCÊ FALA. AÍ A SITUAÇAO SE COMPLICA. A ÂNSIA DO FALAR E DE SE FAZER ENTENDER CRESCE. QUEM SAI PERDENDO SOMOS NÓS, OS DOENTES. DAÍ, O SILÊNCIAR DE UM PARKINSONIANO. O QUE ADVÉM DESSA SITUAÇÃO?
TENDÊNCIA AO ISOLAMENTO SOCIAL, PELOS CONSTRANGIMENTOS CAUSADOS. É NECESSÁRIO TANTO O PARKINSONIANO QUANTO SEU CUIDADOR OU FAMILIAR PROCURE GRUPOS DE APOIO, PRÁTICA DE ATIVIDADES COLETIVAS, CRIANDO ALTERNATIVAS DE CONVÍVIO SOCIAL.
CITANDO EXEMPLO PRÓPRIO: - EXPERIMENTEI NO HOSPITAL SARAH, ATIVIDADES FONOTERÁPICAS VISANDO ATENUAR IMPACTOS DA DOENÇA NA FALA. DIFERENTES ESTRATÉGIAS TAIS COMO, ANDAR COM UMA CARTELA COM LETRAS DO ALFABETO (QUANDO NECESSITAR, APONTAR PARA AS LETRAS, FORMANDO PALAVRAS). SEGUNDO A FONO, FUNCIONA, MAS, NA PRÁTICA, VALHA-ME DEUS! KKKKKKK. QUEM VIVEU O DRAMA, SABE CONTAR. TAMANHA FOI A VONTADE DE AJUDAR QUE SE ESQUECERAM DA TECNOLOGIA DO CELULAR, TABLET, QUE JÁ É PRATICAMENTE DE USO PÚBLICO.
APRENDI ESCREVER EM CAIXA ALTA, PUXANDO O PAPEL NOS INTERVALOS DAS PALAVRAS – O RESULTADO É UMA LETRA MAIOR E MAIS LEGIVEL, MAS ATÉ HOJE POUCO FOI O PROGRESSO. ATÉ QUE ENSINARAM A USAR DOS RECURSOS DA INFORMÁTICA TELEFONE CELULAR, ENTRE OUTRAS TECNOLOGIAS, AÍ UM ACERTO.
NO MEU CASO, A DISCIPLINA CONCORRE COM O FATOR EMOCIONAL, NÃO TENHO MUITA PACIÊNCIA PARA BRINCAR COM A VOZ. QUANDO FICO NERVOSA OU STRESSADA, NÃO SOLTO UMA LETRA. QUANDO ESTOU TRANQUILA, FALO BEM E SOU COMPREENDIDA. FUI ATÉ ENCAMINHADA PARA ATENDIMENTO PSICOLÓGICO, INICIEI, MAS, AINDA PRECISO DE TEMPO PARA MINORAR TAIS POBLEMAS.
SÃO MUITAS AS MINHAS DIFICULDADES, NA DICÇÃO, FESTINÂNCIAS, INSTABILIDADE POSTURAL, RIGIDEZ, DESEQUILÍBRIO CAUSANDO QUEDAS. O QUE NÃO TENHO É TREMOR, MAS, VIVO OS DESAFIOS QUE A DOENÇA VOLTA E MEIA ME SURPREENDE. GANHEI RECENTEMENTE UM TABLET PARA FACILITAR MINHA COMUNICAÇÃO.
NA ÚLTIMA TERÇA-FEIRA, DURANTE O TRATAMENTO DE ELETROESTIMULAÇÃO COM A FONO Viviane Santos, TIVE SURPRESA: MINHA VOZ SE SOLTOU E FICOU BOA NAQUELA TARDE, À NOITE E NO OUTRO DIA PELA MANHÃ. MNHA FONOALDIOLOGA DA CL Conduzir , Fabiana Faúla INTRODUZIU NOVAS TÉCNICAS QUE REFORÇAR A MINHA VOZ.
COM ISSO, ENCONTRO MOTIVAÇÃO PARA ESTAR SEMPRE DE BEM COM A VIDA, E POR QUE SEI QUE POSSO CONTAR COM VOCÊ. FAZ A DIFERENÇA!
4 comentários:
Acompanhei o relato com muita atenção e concordo que não é nada fácil conviver com essa enfermidade eu também não tenho tremores e sim rigidez e pra falar então é um fracasso pouco volume e muita gagueira antes da doença eu era como um pilar para a família todos me escutavam com atenção e hoje parece que ninguém se interessa quando eu quero me expressar somente minha mãe presta atenção e assim entende tudo mais é muito triste saber que estou em plenas faculdades mentais e perder a capacidade de me expressar hoje eu estou morando sozinho saio muito pouco de casa ainda dirijo meu carro com segurança e responsabilidade porém estou ciente que talvez eu não consiga renovar a CNH que está para vencer daqui um ano ou um pouco mais se isso acontecer será como perder uma parte de mim pois eu não consigo caminhar mais que duzentos metros por causa do tal de ON/OFF andar de ônibus também é impossível e arriscado também a ultima vez que eu tentei quase tive uma queda pois o degrau é muito alto e o motorista impaciente nem esperou eu sair direito entre outras coisas também passei por outro constrangimento quando fui parado em uma abordagem policial rodoviária quando o pm pediu pra eu descer do carro pensou que eu tivesse bebido alcool e quando eu fui explicar sobre o parkinson piorou porque além de lento ainda falando enrolado dá pra imaginar né resultado fui parar na delegacia a minha sorte é que um sargento me conhecia e sabia da minha condição e só assim fui liberado, em resumo foi mais um desabafo que somente quem passa por essas e outras vai entender
Olá Paulo Santos,desde quando tem a doença? Consegue dirigir mesmo com as medicações.Tenho desde 2011mas por causa de problemas de quadril e coração já quase não consigo caminhar,
Quais remédios você toma, conhece algum grupo de doentes para trocar experiências obrigada Yara
Tenho parkinson..alguem sabe de um remedio bom sem ser prolopa.
É aqui têm os acesso a depoimentos de quem sofre com a patologia.
Quem sofre tem pressa, mas é preciso cuidados no trato com DO.
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